sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ero tori!


Hoje eu sei que mudei muito, mas sabe, me sinto muito bem assim, hoje sou mais eu. Antes me sujeitava mais para agradar as pessoas e deixava de ser eu, hoje sou mais quem eu quero ser, sou mais feliz, mais plena.

E sabe o que é mais incrível? Me abri mais, conheci gente nova, gente diferente de mim, mas tão especial, e que me apreciam como sou, uns até gostam do meu mau-humor (risos), pois bem, hoje estou mais inteira. 

Acho que posso melhorar mais, mas já estou no caminho, pressinto que tô no caminho certo. Demorou demais pra eu perdoar e me perdoar, com tudo, com todos e comigo, tive que tirar pedra por pedra, e doeu demais, errei muitas vezes nesse caminho que vim construindo, mas também acertei muitas vezes, me magoei e chorei, mas já faz parte do que passou, hoje só sei do que é hoje.

Estou feliz por ter mudando, estou feliz por ser eu, estou feliz por ser quem eu queria ser.

Ero tori!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sou contra sim a Redução da Maioridade Penal.

Sou plenamente contra, estaremos criando criminosos de alto nível mandando crianças/adolescentes para prisões como todo e qualquer tipo de criminoso, e que vão sair de lá mais perigosos do que se devessem sido reabilitados, mas já sabemos que nosso sistema de regeneração penitenciaria e das instituições CASA são muito ruins e fraco, ai então vão permitir que nossos jovens se tornei piores a tentar melhorar suas condições? Que tipo de profissionais da educação somos? É mais fácil deixar o aluno problema que tem dificuldades, que tem problemas familiares e sociais ( com drogas, violência, abusos, etc. ) de lado não procura-lo para ajudar em vez disso desistimos dele e marcamos o futuro dele como fracassado, e nem adianta dizer que se tentou sei que muitos nem tentam eu tento e não me envergonho disso, não sou super Heroína e nem quero mudar o mundo, mas vou fazer o que é possível para mim, tenho a oportunidade de humanizar essas crianças e vou faze-lo, podem me chamar de louca, de utópica, de iludida mas sou sim é positiva, não me importa o que me digam sou é teimosa e vou realizar meus ideais e não vou ficar discutindo senso comum de um sociedade que vive de punições e não de educação onde cada dia mais temos professores médico que se prostituem vendendo se para um sistema falido. Ignorância é pensar que tudo se resolve com punição, hoje é reconhecido por documentações federais que há tortura em todas as delegacias do país, então imaginem nas penitenciarias. Pensem e pesquisem mais nossas leis e como elas vigaram. Sou contra sim a Redução da Maioridade Penal.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A menina do caminho

   Estava no caminho e vi ela passar, por uma grande curiosidade e pelos traços únicos que ela trazia com riqueza de detalhes em pequenos gestos decidi observar sua passagem. Um pisar duro e leve ao mesmo tempo, um caminhar sem rumo. Ela levava consigo uma mala leve, mas andava como se carregasse um peso enorme sobre os ombros.
   Um olhar mareado, olhava tudo com uma precisão como se cada coisa fosse se desfazer em segundos, seus olhares se revezavam em olhar para frente e para o chão, ela tropeçava muitas e muitas vezes, isso fazia seu andar com pisadas fortes parecer pequenos voos. Ela razia consigo algumas certeza e muitas dúvidas, parecia pensativa, e caminha em linha reta com alguma certeza de onde tinha de chegar.
   Percebi o peso que levava, mas não era da mala, porque com já disse era leve, acredito até que estivesse vazia, o caminhar dela era diferente, era quase possível enxergar cordas pressas as suas pernas que a puxavam motivando cada passo e outra amarada ao redor de sua cintura que a puxava para trás impedindo que seu tronco pendesse para frente com o peso. Ela sentia cansaço era o caminho de uma colina, ela surgiu do algo para descer e subir a enorme ladeira, seu corpo pedia descanso, mas ela teimava em manter o corpo ereto e firme, seus braços só acompanhavam seu caminhar, ela estava triste, mas teve um gesto que se fez terno e melancólico, em seu caminho uma flor vermelha caída no chão, como em um pequeno gesto de piedade com a flor e consigo se abaixo e a pegou, uma pausa e descanso para o corpo.
   Ela seguiu com a flor na mão direita com um sinal de esperança, começava a descer a ladeira, mais um tropeço, seu respirar era pesado também, olhava as pessoas que passavam como se estivesse as fotografando. Magouas eram as milhares de pedras que aparentava trazer consigo.
   Já na parte baixa ela se suavizava, caminhava com passos cada vez mais lentos como se não houvesse tempo, suspirava. Olhava as arvores com brandeça, ela parecia sentir cada coisas em sua totalidade,  como se seus poros absorvessem cada coisa, era uma tristeza exata, me lembrei até da música. Era passiva e passional em proporções extremas, seus olhos agora trasbordavam medo e sonhos, ela era capaz se consumir a li em um pequeno boom!
   Era uma manhã dublada, e um fino sol traspassava as nuvens, seu olhar se comprimia irritado com o sol ela chagará ao topo de colina, em mais um simples gesto olhou para trás com pesar e um pouco de desprezo. Chegou a seu destino um pouco mais a frente e caiu sobre a grama em um ato de compaixão se deixou ficar, ofereceu a flor a seu protetor tentou me dizer bom dia mas sem conseguir adormeceu. Sua alma que fora de seu corpo flutuava se juntou novamente a ela e descansou, eu parti mas essa lembrança cheia de contradições e detalhes guardarei comigo como um pequeno demostrativo triste de auto conhecimento e esperança. Agora acredito que é apenas percorria esse caminho para se lembrar de caminhar sempre mesmo na dor que ao fim ela poderá desfrutar de seu descanso de corpo e de mente.

Por: Sabrina Ortega Ferreira

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Silêncio ...

Por agora o silêncio.
O que virá? 
Me silencio mais ao pensar.
Será o fim?
Me aquieto mais ao duvidar.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Índios


Hoje quero celebrar e lembrar os meus antepassados. A luta e a força da minha Bisavó Dona Vitalina que era índia e me ensinou a ser forte, ser mãe, ser guerreira, ser mulher, ser humilde e a olhar a beleza da natureza. Obrigada!

Hoje quero deixar claro meu amor por essa cultura, por essa gente, por esses povos indígenas. Eles merecem nosso pleno respeito, somos o que somos, BRASILEIROS, porque muitos deles construíram com seu trabalho escravo, ou ainda antes com suas culturas e modo de vida por toda a América Latina. Índios estão por traz de toda a história de nossa civilização latino americana, então devemos respeito, já que a terra e sua cultura foram exterminada por nossos colonizadores.

Nós ainda ouvimos falar em genocídio, de mortes de índios e índias. Ouvimos falar de invasão de terras por índios, mas quem invadiu primeiro? Reduzimos suas terras a reservas que se diminuem cada vez mais, é assim que valorizamos nossa história.

Quem desbravou florestas e caminhos para a construção de nossos estados? Que foi explorado e morto por ter uma religiosidade e cultura diferente?
Nossos índios, que ainda hoje são tratados como lixo e marginalizados por poderosos.

Hoje é mais que um dia de festa, hoje é mais um dia de luta para os nossos índios que lutam por suas vidas e para serem livres e plenos.

Viva os índios! Viva a Cultura indígena! Viva o índio brasileiro!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Só mais um desabafo

Será que voltamos ao PPP ... "PÃO, PANO E PAU!"?Pão para comer, pano para vestir, pau para trabalhar.Querem o povo burro, sem opinião. Por isso bolsa isso, bolsa aquilo, dão o pão pra matar a fome, o pano pra não reclamarem que não tem roupa e trabalhos pra se sentir realizado. Isso não é realização, é escravidão pisco-logica, manipulação descarada e programada para que tudo continue com os poderosos querem.
E a culpa é de quem? Nossa que não lutamos por nossos direitos e deveres, e achamos mais "comodo" nos mudarmos de país, nos tornando refugiados de nossos próprios direitos. Porque fica claro a cada dia que passa, que é mais fácil eu ter uma penca de filhos, ganhar o bolsa família, meu marido ser traficante e ser presidiários e ganhar o bolsa reclusão, meus filhos terem bolsa escola e eu não ter que enfrentar a concorrência por um emprego, que vai exigir de mim mil coisas e que vai me fazer trabalhar muito e ganhar pouco! Tá vendo o que é mais fácil. Mas não é bem assim! Falta escola, falta segurança, saúde, direitos, cultura, falta tudo, e pra onde vai nossos impostos?


Sabrina Ortega Ferreira