Estava no caminho e vi ela passar, por uma grande curiosidade e pelos traços únicos que ela trazia com riqueza de detalhes em pequenos gestos decidi observar sua passagem. Um pisar duro e leve ao mesmo tempo, um caminhar sem rumo. Ela levava consigo uma mala leve, mas andava como se carregasse um peso enorme sobre os ombros.
Um olhar mareado, olhava tudo com uma precisão como se cada coisa fosse se desfazer em segundos, seus olhares se revezavam em olhar para frente e para o chão, ela tropeçava muitas e muitas vezes, isso fazia seu andar com pisadas fortes parecer pequenos voos. Ela razia consigo algumas certeza e muitas dúvidas, parecia pensativa, e caminha em linha reta com alguma certeza de onde tinha de chegar.
Percebi o peso que levava, mas não era da mala, porque com já disse era leve, acredito até que estivesse vazia, o caminhar dela era diferente, era quase possível enxergar cordas pressas as suas pernas que a puxavam motivando cada passo e outra amarada ao redor de sua cintura que a puxava para trás impedindo que seu tronco pendesse para frente com o peso. Ela sentia cansaço era o caminho de uma colina, ela surgiu do algo para descer e subir a enorme ladeira, seu corpo pedia descanso, mas ela teimava em manter o corpo ereto e firme, seus braços só acompanhavam seu caminhar, ela estava triste, mas teve um gesto que se fez terno e melancólico, em seu caminho uma flor vermelha caída no chão, como em um pequeno gesto de piedade com a flor e consigo se abaixo e a pegou, uma pausa e descanso para o corpo.
Ela seguiu com a flor na mão direita com um sinal de esperança, começava a descer a ladeira, mais um tropeço, seu respirar era pesado também, olhava as pessoas que passavam como se estivesse as fotografando. Magouas eram as milhares de pedras que aparentava trazer consigo.
Já na parte baixa ela se suavizava, caminhava com passos cada vez mais lentos como se não houvesse tempo, suspirava. Olhava as arvores com brandeça, ela parecia sentir cada coisas em sua totalidade, como se seus poros absorvessem cada coisa, era uma tristeza exata, me lembrei até da música. Era passiva e passional em proporções extremas, seus olhos agora trasbordavam medo e sonhos, ela era capaz se consumir a li em um pequeno boom!
Era uma manhã dublada, e um fino sol traspassava as nuvens, seu olhar se comprimia irritado com o sol ela chagará ao topo de colina, em mais um simples gesto olhou para trás com pesar e um pouco de desprezo. Chegou a seu destino um pouco mais a frente e caiu sobre a grama em um ato de compaixão se deixou ficar, ofereceu a flor a seu protetor tentou me dizer bom dia mas sem conseguir adormeceu. Sua alma que fora de seu corpo flutuava se juntou novamente a ela e descansou, eu parti mas essa lembrança cheia de contradições e detalhes guardarei comigo como um pequeno demostrativo triste de auto conhecimento e esperança. Agora acredito que é apenas percorria esse caminho para se lembrar de caminhar sempre mesmo na dor que ao fim ela poderá desfrutar de seu descanso de corpo e de mente.
Por: Sabrina Ortega Ferreira
Um olhar mareado, olhava tudo com uma precisão como se cada coisa fosse se desfazer em segundos, seus olhares se revezavam em olhar para frente e para o chão, ela tropeçava muitas e muitas vezes, isso fazia seu andar com pisadas fortes parecer pequenos voos. Ela razia consigo algumas certeza e muitas dúvidas, parecia pensativa, e caminha em linha reta com alguma certeza de onde tinha de chegar.
Percebi o peso que levava, mas não era da mala, porque com já disse era leve, acredito até que estivesse vazia, o caminhar dela era diferente, era quase possível enxergar cordas pressas as suas pernas que a puxavam motivando cada passo e outra amarada ao redor de sua cintura que a puxava para trás impedindo que seu tronco pendesse para frente com o peso. Ela sentia cansaço era o caminho de uma colina, ela surgiu do algo para descer e subir a enorme ladeira, seu corpo pedia descanso, mas ela teimava em manter o corpo ereto e firme, seus braços só acompanhavam seu caminhar, ela estava triste, mas teve um gesto que se fez terno e melancólico, em seu caminho uma flor vermelha caída no chão, como em um pequeno gesto de piedade com a flor e consigo se abaixo e a pegou, uma pausa e descanso para o corpo.
Ela seguiu com a flor na mão direita com um sinal de esperança, começava a descer a ladeira, mais um tropeço, seu respirar era pesado também, olhava as pessoas que passavam como se estivesse as fotografando. Magouas eram as milhares de pedras que aparentava trazer consigo.
Já na parte baixa ela se suavizava, caminhava com passos cada vez mais lentos como se não houvesse tempo, suspirava. Olhava as arvores com brandeça, ela parecia sentir cada coisas em sua totalidade, como se seus poros absorvessem cada coisa, era uma tristeza exata, me lembrei até da música. Era passiva e passional em proporções extremas, seus olhos agora trasbordavam medo e sonhos, ela era capaz se consumir a li em um pequeno boom!
Era uma manhã dublada, e um fino sol traspassava as nuvens, seu olhar se comprimia irritado com o sol ela chagará ao topo de colina, em mais um simples gesto olhou para trás com pesar e um pouco de desprezo. Chegou a seu destino um pouco mais a frente e caiu sobre a grama em um ato de compaixão se deixou ficar, ofereceu a flor a seu protetor tentou me dizer bom dia mas sem conseguir adormeceu. Sua alma que fora de seu corpo flutuava se juntou novamente a ela e descansou, eu parti mas essa lembrança cheia de contradições e detalhes guardarei comigo como um pequeno demostrativo triste de auto conhecimento e esperança. Agora acredito que é apenas percorria esse caminho para se lembrar de caminhar sempre mesmo na dor que ao fim ela poderá desfrutar de seu descanso de corpo e de mente.
Por: Sabrina Ortega Ferreira